segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Regra de Sinais e Jogo de Sinais

'A GRANDE DÚVIDA'
"REGRA DE SINAIS X JOGO DE SINAIS"
...ONDE USAMOS ???
* Regra de Sinais = ADIÇÃO ALGÉBRICA
* Jogo de Sinais = MULTIPLICAÇÃO,DIVISÃO E ELIMINAÇÃO DE () [] e {}
REGRA DE SINAIS
SINAIS IGUAIS
SOMAMOS E REPETIMOS O SINAL
SINAIS DIFERENTES
SUBTRAIMOS E REPETIMOS O SINAL DO NÚMERO QUE FOR MAIOR EM MÓDULO



JOGO DE SINAIS
+
+
=
+
+
-
=
-
-
+
=
-
-
-
=
+
OU SEJA:
* SINAIS IGUAIS = RESULTADO POSITIVO
* SINAIS DIFERENTES = RESULTADO NEGATIVO

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Raciocínio Lógico Il

01. O economista José Júlio Senna estima que em 1998 o déficit em conta corrente do
país será de US$ 40 bilhões, mas, no próximo ano, devido à redução das importações,
esse déficit diminuirá em US$ 12 bilhões. No entanto, em 1999, o país deverá pagar US$
29 bilhões em amortizações. Nessas condições, mesmo supondo que entrem US$ 17
bilhões em investimentos diretos e US$ 15 bilhões para financiar as importações, ainda
faltarão para o país equilibrar suas contas uma quantia em dólares igual a
a) 1 bilhão
b) 13 bilhões
c) 25 bilhões
d) 29 bilhões
e) 32 bilhões


02. Numa sala estão 100 pessoas, todas elas com menos de 80 anos de idade. É FALSO
afirmar que pelo menos duas dessas pessoas
a) nasceram num mesmo ano.
b) nasceram num mesmo mês.
c) nasceram num mesmo dia da semana.
d) nasceram numa mesma hora do dia.
e) têm 50 anos de idade.


03. Com 1.260 kg de matéria prima uma fábrica pode produzir 1.200 unidades diárias de
certo artigo durante 7 dias. Nessas condições, com 3.780 kg de matéria prima, por
quantos dias será possível sustentar uma produção de 1.800 unidades diárias desse
artigo?
a) 14
b) 12
c) 10
d) 9
e) 7


04. Alberto recebeu R$ 3.600,00, mas desse dinheiro deve pagar comissões a Bruno e a
Carlos. Bruno deve receber 50% do que restar após ser descontada a parte de Carlos e
este deve receber 20% do que restar após ser descontada a parte de Bruno. Nessas
condições, Bruno e Carlos devem receber, respectivamente,
a) 1.800 e 720 reais.
b) 1.800 e 360 reais.
c) 1.600 e 400 reais.
d) 1.440 e 720 reais.
e) 1.440 e 288 reais.


05. Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada
cadeado é aberto por meio de uma senha. Cada senha é constituída por 3 algarismos
distintos. Nessas condições, o número máximo de tentativas para abrir os cadeados é
a) 518.400
b) 1.440
c) 720
d)120
e) 54


06. Somando-se parcelas iguais a 5 ou a 8 é possível obter como resultado quase todos
os números inteiros positivos. Exemplos: 32 = 8 + 8 + 8 + 8; 33 = (5 + 8) + (5 + 5 + 5 + 5).
O maior número que NÃO pode ser obtido dessa maneira é
a) 130
b) 96
c) 29
d) 27
e) 22


07. São lançadas 4 moedas distintas e não viciadas. Qual é a probabilidade de resultar
exatamente 2 caras e 2 coroas?
a) 25%
b) 37,5%
c) 42%
d) 44,5%
e) 50%


08. Numa loja de roupas, um terno tinha um preço tão alto que ninguém se interessava
em comprá-lo. O gerente da loja anunciou um desconto de 10% no preço, mas sem
resultado. Por isso, ofereceu novo desconto de 10%, o que baixou o preço para R$
648,00. O preço inicial desse terno era superior ao preço final em
a) R$ 162,00
b) R$ 152,00
c) R$ 132,45
d) R$ 71,28
e) R$ 64,00


09. Numa ilha há apenas dois tipos de pessoas: as que sempre falam a verdade e as que
sempre mentem. Um explorador contrata um ilhéu chamado X para servir-lhe de
intérprete. Ambos encontram outro ilhéu, chamado Y, e o explorador lhe pergunta se ele
fala a verdade. Ele responde na sua língua e o intérprete diz - Ele disse que sim, mas ele
pertence ao grupo dos mentirosos. Dessa situação é correto concluir que
a) Y fala a verdade.
b) a resposta de Y foi NÃO.
c) ambos falam a verdade.
d) ambos mentem.
e) X fala a verdade.


10. Se 1 hectare corresponde à área de um quadrado com 100 m de lado, então
expressando-se a área de 3,6 hectares em quilômetros quadrados obtém-se
a) 3.600
b0 36
c) 0,36
d) 0,036
e) 0,0036


11. Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C.
Segue-se, portanto, necessariamente que
a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C


12. Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: ''X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P''
Premissa 2: ''X não está contido em P''
Pode-se, então, concluir que, necessariamente
a) Y está contido em Z
b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P
d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z


13. Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho
não canta. Ora, o passarinho canta. Logo:
a) jardim é florido e o gato mia
b) jardim é florido e o gato não mia
c) jardim não é florido e o gato mia
d) jardim não é florido e o gato não mia
e) se o passarinho canta, então o gato não mia


14. Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco
suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado,
cada um deles respondeu:
Armando: ''Sou inocente''
Celso: ''Edu é o culpado''
Edu: ''Tarso é o culpado''
Juarez: ''Armando Disse a verdade''
Tarso: ''Celso mentiu''
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a
verdade, pode-se concluir que o culpado é:
a) Armando
b) Celso
c) Edu
d) Juarez
e) Tarso


15. Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado,
na mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos
de modo que as duas moças fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a
a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120


16. De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e
40 não estão matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um
dos 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado
em pelo menos uma dessas disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a
a) 30/200
b) 130/200
c) 150/200
d) 160/200
e) 190/200


17. Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente dividida entre três irmãs:
Ana, Beatriz e Camile. Ana, por ser a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e
mais meia barra. Após Ana ter recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que
sobrou, e mais meia barra. Coube a Camile o restante da herança, igual a uma barra e
meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana recebeu foi:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5


18. Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente
da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo


19. Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a ocorrência de C e
condição suficiente para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a ocorrência de D é
condição necessária e suficiente para a ocorrência de A. Assim, quando C ocorre,
a) D ocorre e B não ocorre
b) D não ocorre ou A não ocorre
c) B e A ocorrem
d) nem B nem D ocorrem
e) B não ocorre ou A não ocorre


20. Dizer que ''Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista'' é, do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista

Raciocínio Lógico I

1) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C.
Segue-se, portanto, necessariamente que
a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C


2) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"
Premissa 2: "X não está contido em P"
Pode-se, então, concluir que, necessariamente
a) Y está contido em Z
b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P
d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z


3) Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado,
na mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos
de modo que as duas moças fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a
a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120


4) De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e
40 não estão matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um
dos 200 estudantes. A probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado
em pelo menos uma dessas disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a
a) 30/200
b) 130/200
c) 150/200
d) 160/200
e) 190/200


5) Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente dividida entre três irmãs:
Ana, Beatriz e Camile. Ana, por ser a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e
mais meia barra. Após Ana ter recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que
sobrou, e mais meia barra. Coube a Camile o restante da herança, igual a uma barra e
meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana recebeu foi:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5


6) Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente
da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo


7) Sabe-se que a ocorrência de B é condição necessária para a ocorrência de C e
condição suficiente para a ocorrência de D. Sabe-se, também, que a ocorrência de D é
condição necessária e suficiente para a ocorrência de A. Assim, quando C ocorre,
a) D ocorre e B não ocorre
b) D não ocorre ou A não ocorre
c) B e A ocorrem
d) nem B nem D ocorrem
e) B não ocorre ou A não ocorre


8) Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é
espanhol. Se Pedro não é português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é
espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a) Pedro é português e Frederico é francês
b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) Pedro não é português e Alberto é alemão
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês


9) Se Luís estuda História, então Pedro estuda Matemática. Se Helena estuda Filosofia,
então Jorge estuda Medicina. Ora, Luís estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo,
segue-se necessariamente que:
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda Medicina
b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda Medicina
c) Se Luís não estuda História, então Jorge não estuda Medicina
d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Matemática
e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estuda Filosofia


10) Maria tem três carros:
um Gol, um Corsa e um Fiesta.
Um dos carros é branco, o outro é preto, e o outro é azul.
Sabe-se que:
1) ou o Gol é branco, ou o Fiesta é branco,
2) ou o Gol é preto, ou o Corsa é azul,
3) ou o Fiesta é azul, ou o Corsa é azul,
4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é preto. Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do Fiesta
são, respectivamente,
a) branco, preto, azul
b) preto, azul, branco
c) azul, branco, preto
d) preto, branco, azul
e) branco, azul, preto



segunda-feira, 6 de julho de 2009

Estatística

Introdução à estatística


1- Objeto da estatística

Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar, resumir, analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos da população, tais como média ou desvio padrão.
A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo, sendo assim, é objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão das situações que representam.
Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação relevante para o problema em estudo, ou seja para a população de onde os dados provêm.
Quando de posse dos dados, procura-se agrupa-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando de lado a aleatoriedade presente.
Seguidamente o objetivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar uma hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes, as quais realçam toda a potencialidade da Estatística, na medida em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma população, baseando-se numa pequena amostra, dando-nos ainda uma medida do erro cometido.


Exemplo 1:

Ao chegarmos a uma churrrascaria, não precisamos comer todos os tipos de saladas, de sobremesas e de carnes disponíveis, para conseguirmos chegar a conclusão de que a comida é de boa qualidade. Basta que seja provado um tipo de cada opção para concluirmos que estamos sendo bem servidos e que a comida está dentro dos padrões.


2- População e amostra

Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente tería-se uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que uma pequena parcela representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na grande maioria dos casos, estudar-se a população em virtude de distâncias, custo, tempo, logística, entre outros motivos.
A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é confiável e proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a inferência seja válida, é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de determinação correta da população, falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da amostra.
Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se só alguns elementos, a que damos o nome de Amostra.

Exemplo 2:

Se o objetivo for estudar o desempenho escolar de um colégio, é indicado estudar as notas dos alunos ao final do ano letivo. A partir daí poderemos facilmente obter a percentagem de aprovações e reprovações.
Agora, se entretanto o interesse for aprofundar o estudo, saber se por exemplo o sucesso no estudo pode ser atribuído para as alunas ou alunos, deveremos recolher não somente a informação relativa a nota do aluno que aprovou ou não, mas também para cada um, o sexo.


Aprovados
Masculino 28%
Feminino 13%
Total 41%

Quando a amostra não representa corretamente a população diz-se enviesada e a sua utilização pode dar origem a interpretações erradas.


3- Recenseamento

Recenseamento é a contagem oficial e periódica dos indivíduos de um País, ou parte de um País. Ele abrange, no entanto, um leque mais vasto de situações. Assim, pode definir-se recenseamento do seguinte modo:
Estudo científico de um universo de pessoas, instituições ou objetos físicos com o propósito de adquirir conhecimentos, observando todos os seus elementos, e fazer juízos quantitativos acerca de características importantes desse universo.

4- Estatística descritiva e estatística indutiva

Sondagem
Por vezes não é viável nem desejável, principalmente quando o número de elementos da população é muito elevado, inquirir todos os seus elementos sempre que se quer estudar uma ou mais características particulares dessa população.
Assim surge o conceito de sondagem, que se pode tentar definir como:
Estudo científico de uma parte de uma população com o objetivo de estudar atitudes, hábitos e preferências da população relativamente a acontecimentos, circunstâncias e assuntos de interesse comum.

5- Amostragem
Amostragem é o processo que procura extrair da população elementos que através de cálculos probabilísticos ou não, consigam prover dados inferenciais da população-alvo.

Tipos de Amostragem

Não Probabilística

Acidental ou conveniência
Intencional
Quotas ou proporcional
Desproporcional

Probabilística

Aleatória Simples
Aleatória Estratificada
Conglomerado

Não Probabilística
A escolha de um método não probabilístico, via de regra, sempre encontrará desvantagem frente ao método probabilístico. No entanto, em alguns casos, se faz necessário a opção por este método. Fonseca (1996), alerta que não há formas de se generalizar os resultados obtidos na amostra para o todo da população quando se opta por este método de amostragem.

5.1- Acidental ou conveniência
Indicada para estudos exploratórios. Freqüentemente utilizados em super mercados para testar produtos.
Intencional
O entrevistador dirige-se a um grupo em específico para saber sua opinião. Por exemplo, quando de um estudo sobre automóveis, o pesquisador procura apenas oficinas.

5.2- Quotas ou proporcional
Na realidade, trata-se de uma variação da amostragem intencional. Necessita-se ter um prévio conhecimento da população e sua proporcionalidade. Por exemplo, deseja-se entrevistar apenas indivíduos da classe A, que representa 12% da população. Esta será a quota para o trabalho. Comumente também substratifica-se uma quota obedecendo a uma segunda proporcionalidade.

5.3- Desproporcional
Muito utilizada quando a escolha da amostra for desproporcional à população. Atribui-se pesos para os dados, e assim obtém-se resultados ponderados representativos para o estudo.

Exemplo 3:

Em um mercado de telefones celulares, considerando uma fatia de mercado meramente ilustrativa, obteve-se os resultados conforme descritos a seguir:

Marcas Participação no mercado Elementos da Amostra
n %
Nokia 60% 50 25%
Ericson 20% 50 25%
Gradiente 15% 50 25%
Philips 05% 50 25%
Total 100% 200 100%

Objetivando obtermos os pesos a serem atribuídos a cada marca de telefone celular, para uma análise conjunta de todas as marcas no exemplo acima, obtemos os seguintes coeficientes:

Marcas

Pesos

Número de elementos a serem entrevistados

Nokia 2,4 120
Ericson 0,8 40
Gradiente 0,6 30
Philips 0,2 10
Total 4,0 200

Probabilística

Para que se possa realizar inferências sobre a população, é necessário que se trabalhe com amostragem probabilística. É o método que garante segurança quando investiga-se alguma hipótese. Normalmente os indivíduos investigados possuem a mesma probabilidade de ser selecionado na amostra.

5.4- Aleatória Simples
É o mais utilizado processo de amostragem. Prático e eficaz, confere precisão ao processo de amostragem. Normalmente utiliza-se uma tabela de números aleatórios e nomeia-se os indivíduos, sorteando-se um por um até completar a amostra calculada
Uma variação deste tipo de amostragem é a sistemática. Em um grande número de exemplos, o pesquisador depara-se com a população ordenada. Neste sentido, tem-se os indivíduos dispostos em seqüência o que dificulta a aplicação exata desta técnica.
Quando se trabalha com sorteio de quadras de casas por exemplo, há uma regra crescente para os números das casas. Em casos como este, divide-se a população pela amostra e obtém-se um coeficiente (y). A primeira casa será a de número x, a segunda será a de número x + y; a terceira será a de número x + 3. y.
Supondo que este coeficiente seja 6. O primeiro elemento será 3. O segundo será 3 + 6. O terceiro será 3 + 2.6. O quarto será 3 + 3.6, e assim sucessivamente.
Aleatória Estratificada
Quando se deseja guardar uma proporcionalidade na população heterogênea. Estratifica-se cada subpopulação por intermédio de critérios como classe social, renda, idade, sexo, entre outros.

5.5- Conglomerado
Em corriqueiras situações, torna-se difícil coletar características da população. Nesta modalidade de amostragem, sorteia-se um conjunto e procura-se estudar todo o conjunto. É exemplo de amostragem por conglomerado, famílias, organizações e quarteirões.

6- Dimensionamento da amostra

Quando deseja-se dimensionar o tamanho da amostra, o procedimento desenvolve-se em três etapas distintas:

  • Avaliar a variável mais importante do grupo e a mais significativa;

  • Analisar se é ordinal, intervalar ou nominal;

  • Verificar se a população é finita ou infinita;

Variável intervalar e população infinita
Variável intervalar e população finita
Variável nominal ou ordinal e população infinita
Variável nominal ou ordinal e população finita

Obs.: A proporção (p) será a estimativa da verdadeira proporção de um dos níveis escolhidos para a variável adotada. Por exemplo, 60% dos telefones da amostra é Nokia, então p será 0,60.
A proporção (q) será sempre 1 - p. Neste exemplo q, será 0,4. O erro é representado por d.
Para casos em que não se tenha como identificar as proporções confere-se 0,5 para p e q.

7- Tipos de dados

Basicamente os dados, dividem-se em contínuos e discretos. O primeiro é definido como qualquer valor entre dois limites quaisquer, tal como um diâmetro. Portanto trata-se de um valor que ser "quebrado". São dados contínuos, questões que envolvem idade, renda, gastos, vendas, faturamento, entre muitas outras.
Quando fala-se em valores discretos, aborda-se um valor exato, tal como quantidade de peças defeituosas. Comumente utiliza-se este tipo de variáveis para tratar de numero de filhos, satisfação e escalas nominais no geral.
O tipologia dos dados determina a variável, ela será portanto contínua ou discreta. Isto quer dizer que ao definir-se uma variável com contínua ou discreta, futuramente já definiu-se que tipo de tratamento se dará a ela.
De acordo com o que dissemos anteriormente, numa análise estatística distinguem-se essencialmente duas fases:
Uma primeira fase em que se procura descrever e estudar a amostra:
Estatística Descritiva e uma segunda fase em que se procura tirar conclusões para a população:

1ª Fase Estatística Descritiva
Procura-se descrever a amostra, pondo em evidência as características principais e as propriedades.
2ª Fase Estatística Indutiva
Conhecidas certas propriedades (obtidas a partir de uma análise descritiva da amostra), expressas por meio de proposições, imaginam-se proposições mais gerais, que exprimam a existência de leis (na população).

No entanto, ao contrário das proposições deduzidas, não podemos dizer que são falsas ou verdadeiras, já que foram verificadas sobre um conjunto restrito de indivíduos, e portanto não são falsas, mas não foram verificadas para todos os indivíduos da População, pelo que também não podemos afirmar que são verdadeiras !
Existe, assim, um certo grau de incerteza (percentagem de erro) que é medido em termos de Probabilidade.
Considerando o que foi dito anteriormente sobre a Estatística Indutiva, precisamos aqui da noção de Probabilidade, para medir o grau de incerteza que existe, quando tiramos uma conclusão para a população, a partir da observação da amostra.

Exemplo 4:

Uma empresa fabricante de um automóvel, pretende avaliar a potencialidade do mercado, estimando através de um mercado teste.
Através de1000 entrevistados, pretende-se verificar como se comportará a fatia de intenção de votos para determinado candidato.
Problema: pretende-se, a partir da percentagem de respostas afirmativas, de entre os inquiridos sobre a compra do novo produto, obter uma estimativa do número de compradores na População.

8- Dados, tabelas e gráficos

Distribuição de freqüência
Quando da análise de dados, é comum procurar conferir certa ordem aos números tornando-os visualmente mais amigáveis. O procedimento mais comum é o de divisão por classes ou categorias, verificando-se o número de indivíduos pertencentes a cada classe.

1. Determina-se o menor e o maior valor para o conjunto:
2. Definir o limite inferior da primeira classe (Li) que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações:
3. Definir o limite superior da última classe (Ls) que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações:
4. Definir o número de classes (K), que será calculado usando . Obrigatoriamente deve estar compreendido entre 5 a 20.
5. Conhecido o número de classes define-se a amplitude de cada classe:
6. Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-se os limites para cada classe (inferior e superior)


Exemplo 5:

5,1 5,3 5,3 5,6 5,8 5,9 6 6,1 6,2 6,2
6,3 6,3 6,3 6,4 6,4 6,4 6,5 6,5 6,6 6,7
6,7 6,8 6,8 6,9 6,9 7 7,1 7,1 7,2 7,2
7,3 7,4 7,5 7,5 7,6 7,6 7,6 7,7 7,7 7,8
7,8 7,9 7,9 8 8 8,1 8,2 8,3 8,4 8,5
8,5 8,6 8,7 8,8 8,9 8,9 9 9,1 9,2 9,4
9,4 9,5 9,5 9,6 9,8 9 9 10 10,2 10,2
10,4 10,6 10,8 10,9 11,2 11,5 11,8 12,3 12,7 14,9

Regras para elaboração de uma distribuição de freqüências
1. Determina-se o menor e o maior valor para o conjunto:
Valor mínimo: 5,1
Valor máximo: 14,9
2. Definir o limite inferior da primeira classe (Li) que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações:
LI: 5,1
3. Definir o limite superior da última classe (Ls) que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações:
LS:15
4. Definir o número de classes (K), que será calculado usando . Obrigatoriamente deve estar compreendido entre 5 a 20. Neste caso, K é igual a 8,94, aproximadamente, 8.
5. Conhecido o número de classes define-se a amplitude de cada classe:

No exemplo, a será igual a:
1,23
6. Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-se os limites para cada classe (inferior e superior), onde limite Inferior será 5,1 e o limite superior será 15 + 1,23.

Intervalo de Classe Freqüência Absoluta Freqüência Acumulada Freqüência Relativa
05,10 a 06,33 13 13 16,25%
06,34 a 07,57 21 34 26,25%
07,58 a 08,81 22 56 27,50%
08,82 a 10,05 15 71 18,75%
10,06 a 11,29 4 75 5,00%
11,30 a 12,53 3 78 3,75%
12,54 a 13,77 1 79 1,25%
13,78 a 15,01 1 80 1,25%

80
100%


Distribuições simétricas
A distribuição das frequências faz-se de forma aproximadamente simétrica, relativamente a uma classe média

Caso especial de uma distribuição simétrica
Quando dizemos que os dados obedecem a uma distribuição normal, estamos tratando de dados que distribuem-se em forma de sino.


Distribuições Assimétricas
A distribuição das freqüências apresenta valores menores num dos lados:

Distribuições com "caudas" longas
Observamos que nas extremidades há uma grande concentração de dados em relação aos concentrados na região central da distribuição.


9- Medidas de tendência Central

As mais importante medidas de tendência central, são a média aritmética, média aritmética para dados agrupados, média aritmética ponderada, mediana, moda, média geométrica, média harmônica, quartis. Quando se estuda variabilidade, as medidas mais importantes são: amplitude, desvio padrão e variância.

Medidas
Média aritmética
Média aritmética para dados agrupados
Média aritmética ponderada
Mediana 1) Se n é impar, o valor é central, 2) se n é par, o valor é a média dos dois valores centrais
Moda Valor que ocorre com mais freqüência.
Média geométrica
Média harmônica
Quartil

Sendo a média uma medida tão sensível aos dados, é preciso ter cuidado com a sua utilização, pois pode dar uma imagem distorcida dos dados.
Pode-se mostrar, que quando a distribuição dos dados é "normal", então a melhor medida de localização do centro, é a média.
Sendo a Distribuição Normal uma das distribuições mais importantes e que surge com mais freqüência nas aplicações, (esse fato justifica a grande utilização da média).
A média possui uma particularidadebastante interessante, que consiste no seguinte:
se calcularmos os desvios de todas as observações relativamente à média e somarmos esses desvios o resultado obtido é igual a zero.
A média tem uma outra característica, que torna a sua utilização vantajosa em certas aplicações:
Quando o que se pretende representar é a quantidade total expressa pelos dados, utiliza-se a média.
Na realidade, ao multiplicar a média pelo número total de elementos, obtemos a quantidade pretendida.

9.1- Moda

Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais freqüência se os dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior freqüência se os dados são contínuos.
Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou a classe modal
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por vezes a mediana.

9.2- Mediana

A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte modo:
Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são maiores ou iguais à mediana
Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos:
Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio.
Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos médios.

9.3-Considerações a respeito de Média e Mediana
Se se representarmos os elementos da amostra ordenada com a seguinte notação: X1:n , X2:n , ... , Xn:n
então uma expressão para o cálculo da mediana será:
Como medida de localização, a mediana é mais robusta do que a média, pois não é tão sensível aos dados.
1- Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana coincidem.
2- A mediana não é tão sensível, como a média, às observações que são muito maiores ou muito menores do que as restantes (outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as observações.

Como já vimos, a média ao contrário da mediana, é uma medida muito influenciada por valores "muito grandes" ou "muito pequenos", mesmo que estes valores surjam em pequeno número na amostra. Estes valores são os responsáveis pela má utilização da média em muitas situações em que teria mais significado utilizar a mediana.

A partir do exposto, deduzimos que se a distribuição dos dados:
1. for aproximadamente simétrica, a média aproxima-se da mediana
2. for enviesada para a direita (alguns valores grandes como "outliers"), a média tende a ser maior que a mediana
3. for enviesada para a esquerda (alguns valores pequenos como "outliers"), a média tende a ser inferior à mediana.

10 - Medidas de dispersão

Introdução
No capítulo anterior, vimos algumas medidas de localização do centro de uma distribuição de dados. Veremos agora como medir a variabilidade presente num conjunto de dados através das seguintes medidas:

10.1- Medidas de dispersão
Um aspecto importante no estudo descritivo de um conjunto de dados, é o da determinação da variabilidade ou dispersão desses dados, relativamente à medida de localização do centro da amostra.
Supondo ser a média, a medida de localização mais importante, será relativamente a ela que se define a principal medida de dispersão - a variância, apresentada a seguir.

10.2- Variância
Define-se a variância, como sendo a medida que se obtém somando os quadrados dos desvios das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número de observações da amostra menos um.

10.3- Desvio-padrão
Uma vez que a variância envolve a soma de quadrados, a unidade em que se exprime não é a mesma que a dos dados. Assim, para obter uma medida da variabilidade ou dispersão com as mesmas unidades que os dados, tomamos a raiz quadrada da variância e obtemos o desvio padrão:
O desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior for, maior será a dispersão dos dados.
Algumas propriedades do desvio padrão, que resultam imediatamente da definição, são:
o desvio padrão será maior, quanta mais variabilidade houver entre os dados.

Exemplo 7:

Em uma turma de aluno, verificou-se através da análise das notas de 15 alunos, os seguintes desempenhos:

Alunos Conceito na Prova
1 4,3
2 4,5
3 9
4 6
5 8
6 6,7
7 7,5
8 10
9 7,5
10 6,3
11 8
12 5,5
13 9,7
14 9,3
15 7,5
Total 109,8
Média 7,32
Desvio Padrão 1,77

Observamos no exemplo, que a média das provas, foi estimada em 7,32 com desvio padrão em 1,77. Concluimos que a maioria das notas concentrou-se em 9,09 e 5,55.


11. Distribuição Normal

A distribuição normal é a mas importante distribuição estatística,
considerando a questão prática e teórica. Já vimos que esse tipo de distribuição apresenta-se em formato de sino, unimodal, simétrica em relação a sua média.
Considerando a probabilidade de ocorrência, a área sob sua curva soma 100%. Isso quer dizer que a probabilidade de uma observação assumir um valor entre dois pontos quaisquer é igual à área compreendida entre esses dois pontos.


68,26% => 1 desvio
95,44% => 2 desvios
99,73% => 3 desvios


Na figura acima, tem as barras na cor marrom representando os desvios padrões. Quanto mais afastado do centro da curva normal, mais área compreendida abaixo da curva haverá. A um desvio padrão, temos 68,26% das observações contidas. A dois desvios padrões, possuímos 95,44% dos dados comprendidos e finalmente a três desvios, temos 99,73%. Podemos concluir que quanto maior a variablidade dos dados em relação à média, maior a probabilidade de encontrarmos o valor que buscamos embaixo da normal.
Propriedade 1:
"f(x) é simétrica em relação à origem, x = média = 0;
Propriedade 2:
"f(x) possui um máximo para z=0, e nesse caso sua ordenada vale 0,39;
Propriedade3:
"f(x) tende a zero quando x tende para + infinito ou - infinito;
Propriedade4:
"f(x) tem dois pontos de inflexão cujas abscissas valem média + DP e média - DP, ou quando z tem dois pontos de inflexão cujas abscissas valem +1 e -1.
Para se obter a probabilidade sob a curva normal, utilizamos a tabela de faixa central


Tabela normal
(distribuição z)

z

.00.01.02.03.04.05.06.07.08.09
-4.00.000030.000030.000030.000030.000030.000030.000020.000020.000020.00002
-3.90.000050.000050.000040.000040.000040.000040.000040.000040.000030.00003
-3.80.000070.000070.000070.000060.000060.000060.000060.000050.000050.00005
-3.70.000110.000100.000100.000100.000090.000090.000080.000080.000080.00008
-3.60.000160.000150.000150.000140.000140.000130.000130.000120.000120.00011
-3.50.000230.000220.000220.000210.000200.000190.000190.000180.000170.00017
-3.40.000340.000320.000310.000300.000290.000280.000270.000260.000250.00024
-3.30.000480.000470.000450.000430.000420.000400.000390.000380.000360.00035
-3.20.000690.000660.000640.000620.000600.000580.000560.000540.000520.00050
-3.10.000970.000940.000900.000870.000840.000820.000790.000760.000740.00071
-3.00.001350.001310.001260.001220.001180.001140.001110.001070.001030.00100
-2.90.001870.001810.001750.001690.001640.001590.001540.001490.001440.00139
-2.80.002560.002480.002400.002330.002260.002190.002120.002050.001990.00193
-2.70.003470.003360.003260.003170.003070.002980.002890.002800.002720.00264
-2.60.004660.004530.004400.004270.004150.004020.003910.003790.003680.00357
-2.50.006210.006040.005870.005700.005540.005390.005230.005080.004940.00480
-2.40.008200.007980.007760.007550.007340.007140.006950.006760.006570.00639
-2.30.010720.010440.010170.009900.009640.009390.009140.008890.008660.00842
-2.20.013900.013550.013210.012870.012550.012220.011910.011600.011300.01101
-2.10.017860.017430.017000.016590.016180.015780.015390.015000.014630.01426
-2.00.022750.022220.021690.021180.020670.020180.019700.019230.018760.01831
-1.90.028720.028070.027430.026800.026190.025590.025000.024420.023850.02330
-1.80.035930.035150.034380.033620.032880.032160.031440.030740.030050.02938
-1.70.044560.043630.042720.041810.040930.040060.039200.038360.037540.03673
-1.60.054800.053700.052620.051550.050500.049470.048460.047460.046480.04551
-1.50.066810.065520.064250.063010.061780.060570.059380.058210.057050.05592
-1.40.080760.079270.077800.076360.074930.073530.072140.070780.069440.06811
-1.30.096800.095100.093420.091760.090120.088510.086910.085340.083790.08226
-1.20.115070.113140.111230.109350.107490.105650.103830.102040.100270.09852
-1.10.135660.133500.131360.129240.127140.125070.123020.121000.119000.11702
-1.00.158650.156250.153860.151500.149170.146860.144570.142310.140070.13786
-0.90.184060.181410.178780.176180.173610.171050.168530.166020.163540.16109
-0.80.211850.208970.206110.203270.200450.197660.194890.192150.189430.18673
-0.70.241960.238850.235760.232690.229650.226630.223630.220650.217690.21476
-0.60.274250.270930.267630.264340.261080.257840.254620.251430.248250.24509
-0.50.308530.305020.301530.298050.294600.291160.287740.284340.280950.27759
-0.40.344570.340900.337240.333590.329970.326350.322760.319170.315610.31206
-0.30.382090.378280.374480.370700.366920.363170.359420.355690.351970.34826
-0.20.420740.416830.412930.409040.405160.401290.397430.393580.389740.38590
-0.10.460170.456200.452240.448280.444330.440380.436440.432500.428570.42465
-0.00.500000.496010.492020.488030.484040.480060.476070.472090.468110.46414

Exemplo 8:

As alturas de grupo de crianças são tidas como normais em sua distribuição, com desvio padrão em 0,30m e média em 1,60. Qual a probabilidade de um aluno medir (1) entre 1,50 e 1,80, (2) mais de 1,75 e menos de 1,48?
(1)
z1= (1,50-1,60)/0,30=-0,33
z2= (1,80-1,60)/0,30= 0,67
Então, z1 (0,1293) + z2 (0,2486) = 37,79%
(2)
z1= (1,75-1,60)/0,30=0,30
0,500-0,1915 = 30,85%
(3)
Z1= (1,48-1,50)/0,30 =-0,4
0,500-0,1554 = 34,46%


Exercícios

1. Supondo que a variável escolhida de um pesquisa, seja nominal e a população finita de 600 indivíduos (onde 60% dos indivíduos são mulheres). Deseja-se trabalhar com um alpha de 5% e um erro amostral de 7%. Calcule o tamanho da amostra.

2. Organize os dados abaixo em uma tabela de distribuição de freqüência, contendo o intervalo de classe, a freqüência absoluta, a freqüência acumulada, a freqüência relativa e a freqüência relativa acumulada.

20,4 22,3 23,1 23,5 23,8 24,1 24,3 24,3 24,6
26,0 25,0 25,1 25,3 25,3 25,4 25,6 25,7 25,8
26,0 26,1 26,2 26,2 26,3 26,5 26,6 26,7 26,8
27,1 27,1 27,3 25,7 27,7 27,9 28,0 28,3 28,7

3. Três arremessadores de disco, treinam para a Olimpíada. Os atletas arremessam seus discos a 66 metros de distância (em média), com desvio padrão de 6,1 metros.
Qual a probabilidade de um atleta lançar seu disco entre 64 e 67 metros?

4. Foi encomendado um estudo para avaliação de uma entidade de ensino superior. Para isso, aplicou-se um questionário e obteve-se respostas de 110 alunos.
Indique:
a) a variável em estudo;
c) a população em estudo;
b) a amostra escolhida;
5. Indique abaixo quais amostras são consideradas boas:
a) Em um cinema, desejou-se verificar quais eram as intenções de voto para a próxima eleição. As pessoas entrevistadas, eram as que estavam presentes
b) Para saber a opinião a respeito de métodos contraceptivos, resolveu-se aplicar um estudo em uma escola de ensino fundamental, junto aos alunos.

5. Em uma pesquisa realizada em uma escola, identificou-se os seguintes indicadores

(1) idade
(2) anos de estudo
(3) ano de escolaridade
(4) renda
(5) sexo
(6) local de estudo
(7) conceito obtido na última prova de biologia
(8) Quantidade de livros que possui

a) Das variáveis acima, quais são as quantitativas e quais são as qualitativas?
b) Das variáveis quantitativas, diga quais são discretas?

6. Porque se realiza na Estatística, o estudo descritivo?

7. Num quartel, constatou-se que o peso médio de 40 soldados era de 69 Kilos. Posteriormente, verificou-se que a balança estava desregulada, ocasionando um peso indicado superior em 15 gramas ao peso verdadeiro. Qual era a média verdadeira dos pesos dos soldados?

8. Ao procurar emprego, um determinado cidadão, teve que optar por duas ofertas dispostas em um classificados. Qual a que representa a melhor opção? Porque?


Oferta 1 Oferta 2
Média Salarial 890,00 950,00
Mediana 800,00 700,00
Desvio Padrão 32,00 38,00

9. Um produto pesa, em média, 10g, com desvio-padrão de 2 g. É embalado em caixas com 50 unidades. Sabe-se que as caixas vazias pesam 500g, com desvio-padrão de 25g. Admitindo-se uma distribuição normal dos pesos e independência entre as variáveis dos pesos do produto e da caixa, calcular a probabilidade de uma caixa cheia pesar mais de 1050g.

Utilize a figura acima para o desenvolvimento da questão, onde a primeira repartição, à direita, representa a probabilidade da caixa pesar 1050g.




Fonte: www.somatematica.com.br

domingo, 5 de julho de 2009

Jogos Matemáticos

Jogos Matemáticos.
Matemática não dói.
Reportagem extraída do Jornal "Estado de Minas" de 05 de abril de 2003 - Caderno Gurilândia



Números positivos e negativos, equações e figuras geométricas. Nem todos os alunos
consideram o estudo da matemática um pesadelo. Em algumas escolas, as aulas dessa disciplina - que já assustou muitos estudantes - tem se tornado momentos de descobertas e diversão. O quadro-negro cedeu espaço a jogos de todos os tipos que desafiam meninos e meninas de várias idades. O que começa com uma simples competição entre os colegas, termina ensinando
conceitos e formas deferentes de raciocínio.

Na escola da serra, não existe problema matemático que seja difícil demais para os alunos. "gosto de todos os conteúdos e, principalmente, de somar. Não me lembro de ter estudado nenhuma matéria difícil", explica Paula Resende, de 6 anos. Para Letícia Rocha, de sete, aprender jogando é mais fácil. "Durante os jogos, temos que pensar bastante e fazer várias contas", explica. Ubiratan Machado, também de sete, acredita que os jogos facilita o aprendizado, tornando-o mais divertido. 'A gente joga e só depois percebe que está aprendendo", descreve Bruno Vilela , de sete.

Os professores defendem o uso de novos recursos para o ensino da disciplina.
"Ao participar das competições, o aluno vai descobrindo os conceitos e registrando os resultados
no caderno. Não basta dizer a resposta certa, é preciso descrever que raciocínio foi adotado", explica a professora do 1º ano do 1º ciclo da Escola da Serra, Denise Vitarelli. A professora
Maguy Sales, que dá aula para a mesma série, lembra que as aulas tradicionais são mais fáceis.
"Se a proposta é diferenciada, a aula tem outro ritmo", afirma. (FR)

Pouco a pouco, a estratégia de utilizar jogos no ensino da matemática vem conquistando adeptos.
Em breve, as competições matemáticas devem chegar as escolas públicas. Na PUC-Betim, os estudantes do curso de matemática trabalham durante vários períodos na criação de jogos pedagógicos, que facilitam o ensino da disciplina.

A proposta foi tão bem sucedida que deve ser implantada em algumas escolas pública do município. "Investigamos quis o recursos didáticos existente para o ensino da geometria para estudantes
cegos. Criamos uma caixa de madeira, onde o aluno pode aprender sobre ângulo, triângulo, circunferência, raio, funções e gráfico. Fizemos alterações na caixa e descobrimos que ela serve para
ensinar geometria a qualquer estudante", descreve a aluna do 7º período do curso de matemática, Poliana Januário, que desenvolve
o projeto com outros cinco colegas.
Outro grupo, do 5º período do mesmo curso, desenvolveu os jogos laranja na cesta e corridas de carro para ensinar os conteúdos de matemática a alunos á partir dos quatro anos. " O aluno joga
um dado que determina quantas laranjas tem que ser retirada da cesta. Ele aprende sobre quantidades e a fazer somas e subtrações", explica Ângela Maria Ribeiro, que desenvolveu o projeto em parceria com Lorena Darós Silva. Na corrida, o aluno só tem autorização para
avançar com seu carro se acertar a pergunta feita pela professora. " Para o aluno, o jogo é uma forma de visualizar o conteúdo aprendido", detalha Ângela. (FR)

O Departamento de Matemática da UFMG tem um laboratório cheio de jogos matemáticos.
Todos os meses, a Universidade recebe alunos de várias escolas. - públicas e particulares - para
uma aula diferente e mais divertida. "A escola fornece a idade dos alunos e montamos a visita. Todos os jogos são montados com materiais baratos. Ou seja, o professor pode levar a
experiência para dentro de sala. Pelos jogos, identificamos que linguagem os alunos utilizam para aprender. A participação nas aulas é muito boa", explica a coordenadora do projetos Visitas Programadas ao Laboratório de Ensino de Matemática da UFMG, Maria Cristina Costa Ferreira. Ela afirma que não é possível ensinar toda a matemática apenas pelos jogos. "Há um momento
que precisamos fazer a síntese do que foi ensinado, orienta.

Os alunos aprovam as inovações. "É bem melhor aprender assim. A gente aprende quando copia
do quadro, mas não é tão divertido", afirma Ana Cristina Landó, de 11 anos, estudante da 6ª série
do Centro Pedagógico da UFMG. Para Matheus Lima, , de 12, da mesma sala, o jogo exige que
o aluno se dedique mais ao aprendizado.

"A gente aprende muito mais. No jogo somos pressionado e precisamos nos esforçar para dar a resposta", diz Gustavo Aleixo, de 12. Já Rafaela Bessone, de 12, acredita que o jogo traz mais desafios, chamando a atenção dos alunos.. "O jogo é difícil. Só que aprender copiando a matéria
no quadro é pior. Assim fica mais interessante", comenta Gabriela Torrésia Lima, da mesma idade. Maria Cristina afirma que, a matemática está sendo ensinada de forma mais contextualizada.
"Em muitas escolas, os conteúdos são vistos juntos com outras matérias. Isso aumenta o prazer
da aprendizagem", defende.(FR)

Trilha


Os próprios alunos criam um tabuleiro, com os obstáculos e a história. O jogo ensina seqüência numérica, ordem crescente e decrescente, contagem e quantificação.

Bingo


Nas cartelas tradicionais, o aluno aprende a ler os números. Durante o sorteio, o professor pode anunciar os números de forma diferenciada, falando sobre dezenas, unidades,antecessores e sucessores, ou exigindo algum tipo de operação para a descoberta do numero sorteado.

Batalha Dupla


Cada aluno retira duas cartas de um baralho tradicional. Elas devem ser somadas ou subtraídas, conforme a orientação do professor. Quem tiver o maior resultado ganha a carta do colega.
Vence o jogo quem tiver mais pontos, somados no final da competição.

Atrás da Orelha


O jogo tem dois jogadores e um juiz. Os jogadores retiram uma carta do baralho, sem ver qual é o seu número. A carta deve ser colocada atrás da orelha para que apenas o outro jogador veja seu número. Cabe ao juiz dizer qual o resultado da soma ou da subtração das duas cartas. Para vencer, o jogador vê a carta do colega e precisa raciocinar para descobrir qual é a sua.

Poliminó


É uma espécie de quebra-cabeça formado por várias figuras geométricas, criadas á partir de monominós, que são unidades-padrão. Para montar o poliminó, o aluno precisa pensar no conceito de área
e perímetro de uma figura plana.

Torre de Hanói


Jogo milenar que utiliza um tabuleiro de madeira, com pequenas torres e aros de diversos
tamanhos. Para vencer o desafio - que pode ser o tempo gasto para colocar aros em determina ordem nas torres - o aluno faz estimativas e raciocina sobre múltiplos, potências e equações.
O jogo serve também para organizar o pensamento.

Policubos


O jogo é semelhante ao poliminó, mas o quebra-cabeça é uma espécie de cubo. Nesse jogo, o
aluno estuda o volume das figuras.

Corrida Algébrica


Na corrida algébrica, o aluno vai avançar com seu pino no tabuleiro depois de descobrir qual é o resultado de uma equação. O próprio aluno pode escolher que valor deseja atribuir á variável,
de forma a conseguir o resultado maior.

Tangran


O jogo tem várias peças, com tamanhos variados. O aluno estuda área, polígono, perímetro e
até frações.

Jogo da Estrela


Cada aluno retira um número positivo ou negativo do tabuleiro. Vence quem obter o maior
resultado, depois de fazer a soma dos números escolhidos. Nesse jogo, os estudantes aprendem
a soma dos números negativos e positivos, ordem e conceito de oposto.